domingo, 12 de outubro de 2008

AR.CO: NOVO ANO LECTIVO

ARCO – História e Estética do Cinema Mundial – 2
Programa do Semestre 2008-2009


As minhas aulas iniciam-se a 6 de Outubro, pelas 18 horas.
O programa abrange:

O Cinema nas décadas de 30 a 50
Entre o início do Sonoro e a revolução da “Nouvelle Vague”
O cinema na revolução do sonoro, num mundo em crise (depressão de 1929);
Da reconstrução do New Deal à II Guerra Mundial;
Do neo-realismo ao “macarthismo”;
a revelação de grandes cineastas em todo o mundo: Os “Cahiers” e o cinema de autor.

II. Do Cinema Sonoro ao aparecimento da "Nouvelle vague"
(referências cronológicas)
23. O Cantor de Jazz
24. A Grande Crise económica de 1929. A Grande Depressão que se prolonga pelos anos 30. John Ford (Cavalgada Heroica), Howard Hawks (O Homem da Cicatriz), Lubitsch (Ladrão de Alcova, A Viúva Alegre, Ser ou não Ser), Os Irmãos Marx, King Vidor (Aleluia!, O Pão Nosso de Cada Dia), Joseph Von Sternberg (Marrocos, Venus Loira, A Imperatriz Vermelha, O Expresso de Xangai).
25. O New Deal: Frank Capra e a comédia (Doido com Juízo, Não o Levarás Contigo, Peço a Palavra, O Mundo é um Manicómio), John Ford e o drama social (As Vinhas da Ira).
26. França: os primeiros filmes sonoros: O Sangue de Um Poeta, Cocteau; A Idade de Ouro, de Buñuel. Vigo (Atalante, Zero em Comportamento), René Clair (Sob os Telhados de Paris, O Milhão, Viva a Liberdade), Renoir (Boubu Querido, La Chienne, Toni, A Grande Ilusão, A Regra do Jogo)
27. Realismo poético em França: Marcel Carné e Prevert (O Cais das Brumas, Hotel do Norte, Trovadores Malditos, Les Enfants du Paradis).
28. Marcel Pagnol (Marius, Fanny, Topaze, César, La Femme du Boulanger, Manon des Sources) e Sacha Guitry (O Romance de um Aventureiro, Os Nove Solteirões).
29. O Realismo Socialista na URSS - Alexandre Nevski, Ivan, o Terrível
30. Inglaterra. Documentarismo: John Grieson (Drifters), Basil Wright. Alexandre Korda e o filme histórico. O império Rank. Hitchcock. Carol Reed, Noel Coward, Michael Powell, David Lean (Breve Encontro).
31. A América durante a guerra: Why We Fight. Michael Curtis (Casablanca). William Wyler (Os Melhores Anos da Nossa Vida).
32. Orson Welles (O Mundo a Seus Pés, O Quarto Mandamento, A Sede do Mal, A Dama de Xangai). 33. O Neo-realismo italiano. Rosselini (Roma, Cidade Aberta, Libertação, Viagem em Itália), Vittorio De Sica (Ladrões de Bicicletas, Milagre de Milão, Umberto D), Alberto Lattuada (O Bandido, Sem Piedade, O Moinho do Rio Pó), Giuseppe De Santis (Caccia Tragica, Arroz Amargo, Não há Paz entre as Oliveiras), Fellini (Sheik Branco, A Estrada), Visconti (Obsessão, A Terra Treme, Sentimento).
34. A França do Pós Guerra: Bresson (Les Dames du Bois de Boulogne, Diário de Um Pároco, Fugiu um Condenado à Morte), Max Ophuls (Carta a Uma Desconhecida, La Ronde, O Prazer, Lola Montes), Jacques Tati (Há Festa na Aldeia, As Férias do Senhor Hulot, O Meu Tio), Jean Cocteau (A Bela e o Monstro), Jacques Becquer (Tonio e Toninhas, Aquela Loira, O Último Golpe, O Vagabundo de Montparnasse).
35. EUA. O Maccarthismo - Elia Kazan (Há Lodo no Cais), Fred Zinnemann (O Comboio Apitou Três Vezes), Nicholas Ray (Johnny Guitar). Os Grandes de Hollywood: Ford, Hawks, Walsh, Chaplin, William Wyler, George Cukor, Fritz Lang, Hitchcock, Welles, e uma nova geração que chega ao cinema: John Huston, Joseph Losey, Nicholas Ray, Vincente Minneli, Billy Wilder, Anthony Mann, Joseph Mankiewicz, Otto Peminger, Samuel Fuller, Robert Aldrich, Stanley Kubrick,
36. Japão: Mizoghuchi (Os Contos da Lua Vaga), Kurosawa (As Portas do Inferno, Os Sete Samurais), Ozu (Primareva Tardia)
37. A Suécia de Ingmar Bergman (Sorrisos de Uma Noite de Verão, Morangos Silvestres, O Sétimo Selo, A Fonte da Virgem).
38. Dinamarca. Carl Theodore Dreyer (Dia de Cólera, A Paixão de Joana d'Arc, Vampyr, A Palavra, Gertrud).
39. Buñuel no México (Ensaio de Um Crime, Los Olvidados, O Anjo Exterminador, Nazarin, Viridiana). México de Emilio Fernandez (Maria Candelária, Rio Selvagem).
40. India: Satyajit Ray (Os Lamentos da Vereda, O Mundo de Apu, A Grande Cidade).
41. Cinema em Portugal: da “época de ouro da comédia” ao grau zero. A Resistência à Ditadura. (A Canção de Lisboa, Saltimbancos).

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